Depois de tanto tempo cansada de escrever para a minha platéia imaginária, cá estou eu... com alguns meses a mais nas costas, algumas experiências a mais....umas decepções, muitas alegrias.
hoje senti coçar em mim uma vontade de escrever, era como se o turbilhão de pensamentos que tomava conta de mim criasse um comichão no meu corpo toda... um desespero mostrando que era urgente que eu conseguisse um papel e uma caneta, ou ligasse um computador para digitar mesmo que toda estabanada, os meus pensamentos.
Hoje eu fiquei brava comigo.
Fiquei irritada de verdade quando me vi pensando em você... percebi que sentia saudades até do que não aconteceu, das conversas que não tivemos, dos beijos que não te dei, das noites que não passamos juntos, dos seus risos que eu perdi.
Olhei para mim e vi uma pessoa patética, com milhares de motivos para te detestar, seu estúpido, mas ainda assim te adorando, te querendo, tendo por você o maior carinho do mundo.
Eu sei que você não vale nada, não vale nem o tempo que eu gasto pensando em você... e ainda assim, por você faria tudo, daria o mundo.
A vida é estranha... mas você é mais.
Aliás... gostando de você eu devo ser mesmo uma maluca.
meses sem te ver, sem ouvir sua voz, ai que falta que me faz... que falta faz não te ver por opção, não ouvir sua voz por escolha; mas ser obrigada a não ter você, é ruim, bem ruim, torturante.
tô brava comigo por pensar assim tô brava comigo por não querer nem por um segundo te odiar... tô brava por tudo o que poderia ter sido mas não foi.
eu voltei.
eu revoltei.
mas tudo o que eu queria era ir embora, sair da sua vida... pra ver se eu paro de sentir que você saiu da minha.
Um Lugar Qualquer
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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