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Sempre que me sinto feliz demais, tento não escrever pois tenho a certeza de que nada sairá nem ao menos decente, e procuro me manter fiel à essa máxima que criei para minha própria vida como pseudo-escritora.
Bem, senhoras, senhores, queridos desavisados... eu ando trabalhando num projeto que ao início tinha a singela intenção de trazer mágica à minha vida, mas com o desenrolar dos capítulos ele se tornou muito importante na minha vida, e ganhou um espaço especial, chegando a ser mais importante do que esse depósito de textos.
Esse conto de fadas tem um quê de realidade e um bom tanto de virtualidade, tem uma boa medida de sentimentos, e outra ainda maior de humor, e uma pitada bastante significante da pimenta mais ardida... e, ainda, um elemento que transcende tempo, língua, mente, corpo, um elemento não palpável, algo que eu gosto de chamar de ice cream... meu composto X, o ingrediente mister para o bom andamento desse conto de fadas moderno.
Voltando ao início desse breve excerto, devo dizer que ando bastante feliz, um tanto quanto confusa, e não posso mais contar quantas vezes sinto meu coração pular dentro de mim, ou quantas crises de riso eu tenho na solidão do meu quarto, ou até quantas vezes me senti tonta fazendo planos mirabolantes!!
O sorriso estampado não deixa negar a felicidade ímpar que se instala em meu ser, e insiste em ficar sempre por perto, sempre à mão, quando preciso de um riso, ou de um simples motivo para sentir borboletas na barriga, ou aquele frio que corre pela espinha. Sempre que eu me sinto sozinha, eu penso nele, no conto de fadas mais maluco já produzido... e é como se ele curasse a dor, me acalentasse a alma.
E só a idéia de que algum dia as idéais pudessem se tornar ações... me inspira a escrever mais e mais, e não me deixa desistir dessa mágica história, esse conto de fadas para aqueles dois, que sozinhos ficam juntos.
Foi então que eu descobri, que nem tudo que eu escrevo fica ruim quando estou feliz!
A nossa história fica boa sempre.
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Deus abençoe à todos!
Um Lugar Qualquer
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